Realizamos triagem auditiva neonatal, através de exames de otoemissões (transientes e por produto de distorção).
O órgão auditivo já está completo no 5º mês de gestação, quando inicia-se a audição. E já existem exames que avaliam a audição nos primeiros dias de vida.
Hoje existem recursos na medicina para reverter perdas auditivas severas e profundas para próximo do normal, mas para isso é fundamental que a perda auditiva seja detectada no nascimento e diagnosticada nos primeiros meses de vida.
A audição é fundamental para o desenvolvimento da fala e da linguagem e perdas auditivas diagnosticadas após os seis meses de idade trará sérios prejuízos para a comunicação oral da criança.
Fazemos a triagem auditiva com o exame de emissões otoacústicas evocadas, também conhecido como “teste da orelhinha”.
É um exame indolor, não invasivo (nada é introduzido no conduto auditivo externo do bebê), rápido (5 a 10 minutos) e com resultado seguro.
De preferência deve ser feito com o bebê dormindo, em sono natual, para agilizar o exame.
A incidência de deficiência auditiva detectada no nascimento é altíssima, quando comparada a outras doenças que também podem ser detectadas no nascimento. Por exemplo, a fenilcetonúria, detectada através do “teste do pezinho” é de 1 para cada 10.000 nascimentos, enquando que a deficiência auditiva é de 3 para cada 1.000 nascimentos.
O exame é obrigatório por lei federal.
Fazemos avaliação auditiva em bebês, através do seguinte protocolo: